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Os riscos jurídicos silenciosos do investimento em Fundos Imobiliários. O
Rombo das Americanas (AMER3) afeta o mercado em geral e, em especial, os
FIIs que têm a Companhia como inquilina.

A notícia de que as Lojas Americanas (AMER3) têm uma inconsistência no seu balanço
da ordem de R$20 bilhões, abalou fortemente o mercado.
Isso não gerou preocupação somente no mercado acionário, particularmente em
relação às empresas varejistas. O especialista em Direito Imobiliário, Dr. Mauro
Magalhães, da MFSA Advocacia, afirma que os fundos imobiliários que devem ser mais
afetadas são justamente aqueles que têm uma grande parte da sua receita atrelada às
Americanas e, se a Companhia parar de pagar o aluguel, a situação tende a piorar
drasticamente.


Vale destacar que a grande diferença entre as ações da varejista e os fundos
relacionados é que, enquanto o primeiro ativo é impactado diretamente pelo
desempenho da Companhia, os FIIs podem ficar desocupados pela Americanas, mas,
em seguida, serem alocados por outro inquilino, retomando a dinâmica de
investimentos.


Na realidade, embora o investimento em Fundos Imobiliários gere receitas recorrentes
e com boa previsibilidade, segundo referido advogado especialista da MFSA Advocacia,
devem merecer a atenção do investidor, que muitas vezes se entusiasma com o
rendimento gerado mensalmente pelos Fundos, mas não está devidamente orientado
dos riscos jurídicos do investimento.


Além do risco mencionado acima, existem outros que poderão ser objeto de outra
matéria.

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